Miúdos meus
Fábio, Lucas, Giovanna e Pedro;
Diego, Bianca, Nicolas,
Vitória
e pelos últimos dias a habitar a terra
de olhos ainda tímidos, Miguel.
Quase impossível dizer todos os nomes
daqueles que à minha vida trazem um sentido antes desconhecido
sem uma pausa para um suspiro.
São eles os donos do amor desta vida para todo o sempre
amém,
o amor que sempre fará sentido;
gratuito,
bonito,
com gosto de sorvete de chocolate e, no cinema,
muita pipoca
e uma enchente de risos.
Como disse muito bem dito o paternal Vinícius:
Filhos... Filhos? Melhor não tê-los!
Mas se não os temos como sabê-los?
Eles me sabem tão bem!
Tenho os meus filhos de coração e assim, para mim, eles são
a alegria sem hora e a gargalhada sem razão;
com toda a razão.
O carinho a todo momento e as conversas sobre
a vida que se constrói ao meu lado, sob as minhas vistas.
Meus olhos sorriem;
Sorriem sempre que percebem qualquer um dos meus miúdos
perto de mim,
e dia de uma porção deles é dia de festa,
feriado nacional decretado por Deus
para que eu seja
feliz.
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