Sobre aquilo que não entra na minha
cabeça
Depois de tantos
anos vividos por mim, há fatos que não me entram pela cabeça a dentro. Por mais
que eu tente, falta-me o sentido, a razão e a lógica para compreender como
algumas ideias nascem, crescem e florescem nas mentes de muitos. Como e por que
há tantos, tão experientes como eu, que acreditam em historietas muy mal contadas? Como não percebem
aquilo que é óbvio? O que se passa na cabecita
daqueles que simplesmente não querem ver o mundo como ele é? Medo, desespero,
uma grande dificuldade cognitiva? Sei lá!?
Entre as coisas
que simplesmente não consigo entender estão:
1. A absurda
crença de que exista uma superioridade genética entre nós. Pois não, não há. Será
que esse povo já ouviu falar de um tal de homo sapiens? Pois é, cada um de nós,
seja lá quem formos (brancos, negros, amarelos, vermelhos, mestiços e etc. e
tal) temos nossos defeitos e qualidades. Temos todos a capacidade para a
genialidade e a bestialidade. Basta termos a chance para tal, pode apostar.
2. Como existe
uma extrema direita cristã? Alguém já explicou para eles que Cristo não era
branco e, ainda por cima, era judeu? Já?
3. Os
terraplanistas! Kkkkkkkkkkkkkk... Como pode, meu Deus?????? Onde vivem? O que
comem? Ou melhor, que droga eles usam para viver numa alucinação como essa 24/7?
4. Como alguém,
dono de todas as suas faculdades mentais, pôde chamar de mito ao Sr. Jair
Bolsonaro, um ser humano que tem muito de ser e pouquíssimo de humano? Das duas
uma: ou o brasileiro realmente não sabe o que significa a palavra mito ou... ou
anda com as ideias turvadas depois de tanto roubo e descaso, de tanta coisa errada
que acontece por cá. Será?
a.
Para clarear: mi·to (latim mythos, -i, fábula,
do grego mûthos, -ou, palavra, discurso, coisa dita, conto, história,
narrativa, ficção) substantivo masculino
1. Personagem, fato ou particularidade que, não tendo sido real,
simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir.
2. Coisa ou pessoa que não existe, mas que se supõe real.
3. Coisa só possível por hipótese; quimera.
4. Crença construída sobre algo ou alguém; mitologia: o mito da Fênix.
5. Ocorrência ou ação extraordinária, fora do comum, normalmente
excessiva e deturpada pela imaginação ou pela imprensa.
5. Por que ainda
há tanta gente que se preocupa com a opção sexual dos outros, principalmente, daqueles
que eles nem ao menos conhecem? Para mim interessa-me apenas a opção sexual de
quem sexualmente me interessa. Não deveria ser assim para todos, não?
6. E,
principalmente, por que todos os torcedores de outros times preocupam-se tanto
com a vida do meu Timão? Ah, não. Isso eu, como corintiana, entendo muito bem.
Quem não gostaria de ter nascido corintiano?!?! Kkkkkkkkkkkkkkkk...
brincadeirinha desta que adora provocar. ; D
Brincadeiras à
parte, essa foi uma semana difícil, de um mês difícil, de um ano... Ah, que
ano! Se a vida tem sido difícil para todos no mundo, imaginem só, os outros, o
que anda a vida dos brasileiros.
Tem sido penoso
e deprimente ser brasileiro no momento que, além de Covid-19, temos o Seu Jair
e sua prole do mal no comando, o Lula da Silva, outro ser “mitológico”,
querendo voltar ao comando, os Renans Calheiros da vida pululando, não apenas
em Brasília, com seu coronelismo moderno, e uma desigualdade social gigantesca
que nos assola enquanto engorda a olhos vistos.
Pois, não tem
sido fácil ser brasileiro. Falta inspiração e sobra “piração”, então, brincar um pouco com a lógica das coisas sem
lógica para mim, pareceu-me saudável. Pelo menos para mim.
Beijinhos à base
de muito café e vinho tinto para todos!
Posto que pensar
que mais de 500.000 brasileiros estão mortos à toa é de enlouquecer. Já que a
grande maioria dessas mortes não teria ocorrido, bastaria termos governantes
com retidão de caráter e somarmos a isso um pouco de bom senso, empatia e
seriedade de nossa parte.
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