quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Presente (20.07.2011)

 

O sal de além mares

Em silêncio morto à moda daqueles que já não existem
fica o gosto, o des-gosto, deitado em leito atlântico,
plácido como a pátria que um dia foi dos teus,
com seu grito sufocado por tanta água
do mar salgado de Fernando e suas lágrimas,
deste teu sal ático que adoça meus pensamentos.
Queda-se quieto o gosto
Que dantes ignorou a força da razão,
do tempo e da distância,
a crer,
doidivanas e cego,
no sabor deste mar
cheio das lágrimas
lusitanas.
Ao homem mais encantador que já conheci, o sal desta vida, vai este poema.
Feliz Aniversário meu Preto.


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