Uma voz a menos cantando quem somos nós,
e o Brasil mais silencioso
e eu a lamentar o fim de quem esteve aqui a minha vida inteira
mudos por cá nós choramos a perda de Moraes Moreira.
Preta, Preta, Pretinha acabou.
Já não descemos mais a ladeira a cantar
Preta Pretinha
Novos Baianos
Enquanto eu corria
Assim eu ia
Lhe chamar!
Enquanto corria a barca
Lhe chamar!
Enquanto corria a barca
Lhe chamar!
Enquanto corria a barca
Por minha cabeça não passava
Só! Somente só!
Assim vou lhe chamar
Assim você vai ser
Só! Só! Somente só!
Assim vou lhe chamar
Assim você vai ser
Só! Somente só!
Assim vou lhe chamar
Assim você vai ser
Laiá larará lararará larará
Preta, preta, pretinha!
Preta, preta, pretinha!
Preta, preta, pretinha!
Preta, preta, pretinha!
Abre a porta e a janela
E vem ver o sol nascer
Abre a porta e a janela
E vem ver o sol nascer
Abre a porta e a janela
E vem ver o sol nascer
Abre a porta e a janela
E vem ver o sol nascer
Abre a porta e a janela
E vem ver o sol nascer
Abre a porta e a janela
E vem ver o sol nascer
Eu sou um pássaro
Que vivo avoando
Vivo avoando
Sem nunca mais parar
Ai, ai! Ai, ai!
Saudade
Não venha me
matar
Ai, ai! Ai, ai!
Saudade
Não venha me
matar
Ai, ai! Saudade
Não venha me matar
Ai, ai! Ai, ai!
Saudade
Não venha me
matar
Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira
Quem desce do morro
Não morre no asfalto
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
Na bola, no samba, na sola, no salto
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
Na sua escola é a passista primeira
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
No equilíbrio da lata não é brincadeira
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
E toda cidade que andava quieta
Naquela madruga acordou mais cedo
Arriscando um verso, gritou o poeta
Respondeu o povo num samba sem medo
Enquanto a mulata em pleno movimento
Com tanta cadência descia a ladeira
A todos mostrava naquele momento
A força que tem a mulher brasileira
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