Sem tempo
O tempo para
pela primeira vez para nós
enquanto
e ao mesmo tempo
o mesmo tempo voa
enlouquecido pelas ruas vazias
Cronos sem freios passeia solitário e sem rumo
rumo a
um ano que antes de começar
termina
pela segunda vez na vida o futuro me dá
medo
porque, de soslaio, antevejo
vestida de branco e a afiar as garras
vestida de branco e a afiar as garras
a imensa tristeza,
que de mãos dadas ao nosso porvir,
caminha
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