eCo
Eco oco ecoa
Louca,
sufoco
Sufoco, sem foco
E rogo, que logo
volte à vida
a calma
da alma
minha
Estamo'
aquí
Oye,
que estamo' aquí
Mérame, estamo' aquí
Desde
hace rato, cuando ustedes llegaron
Ya
estaban las huellas de nuestros zapatos
Se
robaron hasta la comida'e gato
Y todavía se están lamiendo el plato
Bien
encabrona'o con estos ingratos
Hoy le
doy duro a los tambores
Hasta
que me acusen de maltrato
Si no
entiendes el dato
Pues te
lo tiro en cumbia
Bossa nova, tango o vallenato
A lo
calabó y bambú, bien frontú
Con
sangre caliente como Timbuktu
Estamos
dentro del menú
2pac se llama 2pac por Túpac Amaru del Perú
América
no es solo USA, papá
Esto es
desde Tierra del Fuego hasta Canadá
Hay que
ser bien bruto, bien hueco
Es como decir que África es solo Marruecos
A estos
canallas
Se les
olvidó que el calendario que usan se lo inventaron los Mayas
Con La
Valdivia Precolombina
Desde
hace tiempo, ah
Este continente camina
Pero ni
con toda la marina
Pueden
sacar de la vitrina la peste campesina
Esto va
pa'l capataz de la empresa
El
machete no solo es pa' cortar caña
También es pa’ cortar cabezas
Aquí
estamos, siempre estamos
No nos
fuimos, no nos vamos
Aquí
estamos pa' que te recuerdes
Si quieres, mi machete te muerde
Te
muerde, ah
Te muerde, ah
Los
paramilitares, la guerrilla
Los
hijos del conflicto, las pandillas
Las
listas negras, los falsos positivos
Los periodistas asesinados, los desaparecidos
Los
narcos gobiernos, todo lo que robaron
Los que
se manifiestan y los que se olvidaron
Las
persecuciones, los golpes de Estado
El país
en quiebra, los exiliados
El peso devaluado
El
tráfico de droga, los carteles
Las
invasiones, los emigrantes sin papeles
Cinco
presidentes en once días
Disparo a quema ropa por parte de la policía
Más de
cien años de tortura
La nova
trova cantando en plena dictadura
Somos la sangre que sopla la presión atmosférica
Gambino,
mi hermano
Esto sí es América
Aquí
estamos, siempre estamos
No nos
fuimos, no nos vamos
Aquí
estamos pa' que te recuerdes
Si quieres, mi machete te muerde
Te muerde, ah
Te muerde, ah
A guerra
Do lado de lá do azul oceano
Uma eternidade de lágrimas brota
E desde este lado apuro os ouvidos para ouvir os lamentos
Doloridos e chorosos.
Por que a maldade humana nos assombra repetida e
Cotidianamente ainda
E mais uma vez?
Por quê?
O mundo dos homens de um repente transforma-se
E nos pesadelos das noites que não são seguidas
Pelo amanhecer
o bicho papão cria feições humanas.
Nada nos assombra mais do que o fato
de sermos nós mesmos
o monstro.
Não há razões que expliquem as razões de uma guerra
e desde este lado fico mais uma vez em confusão;
Por quê?
Por que escolhemos manchar o azul oceânico que deveria
refletir
a tranquilidade do céu dentro de nós?
O mundo avermelha-se com ódio
e desde aqui escancaro meus olhos porque sei:
Ouvimos pouco sobre o pior das guerras,
dos horrores das guerras falamos pouco
porque mulheres e crianças são, sempre, as mais emudecidas
depois que a primeira bomba explode.
Sem esperança no corpo
Sem luz nos olhos
Sem vida na alma seguem.
Desde aqui, tão longe quanto poderia ser um mundo azul neste
momento,
Sinto-me ferida de morte
Seguimos apáticas.
Uma nova velha guerra
Vladimir Putin, desde 1999, governa a
Rússia de uma forma ou de outra. Seja como primeiro ministro ou presidente,
Putin, de cima de seus parcos 1.68 de altura, tem conseguido, de maneira pouco
clara e muito perigosa para todos os seus opositores, com violência e mentiras,
manter-se no poder à moda dos grandes mafiosos italianos; ou melhor, dos
grandes mafiosos russos.
Há anos ouvimos muito falar do poder
e do dinheiro dos russos pelo mundo. Dinheiro vindo não se sabe bem de onde e
tampouco como. Dinheiro sujo, dinheiro de sangue, dinheiro violento que
alimenta uma grande parte da riqueza mundial. Dinheiro grande no futebol, em
grandes empresas de energia e comunicação, em museus e academias de artes....
dinheiro, muito dinheiro.
Bilionários amigos de Putin que, como
ele, enriqueceram rapidamente depois do final da União Soviética em 1991, são
estrelas entre homens de negócios e governos sem que muito tenha sido
questionado num mundo que procura abafar qualquer murmurinho sobre a vilania
dos homens que vestem ternos muito caros e desfilam com seus iates e jatos.
O dinheiro governa o mundo como
sempre, ou como nunca dantes. E quem não o tem não é considerado como gente,
como cidadão, sobre este planeta. Putin, e sua megalomania, (como em tantos
outros governantes apegados a seus cargos a psicopatia deste senhor é óbvia)
sonham há tempos com uma Grande Mãe Rússia mais uma vez.
Aliás, anda muito em moda ouvirmos esta baboseira
pseudonacionalista da boca dos governantes com poucas ideias e muita ambição. Homens
e mulheres gananciosos que perceberam o quão fácil ainda é manipular mentes
parcas com um discurso nacionalista, populista e vertiginosamente barato.
Afinal, o que são o Mr. Trump e o Senhor Jair?
Seja lá como for, ou porque for,
temos tolerado a “excentricidade” de muita gente em nome do dinheiro. E tudo
parece muito bem até que um dos malucos megalomaníacos de plantão resolve abrir
suas asas e mostrar as garras.
Putin que precisa manter sua
popularidade e poder, de maneira torta como sempre, andava muito incomodado com
a vontade ucraniana de unir-se à União Europeia. União que iria ameaçar a sua
grandeza e resolveu trucar. Invadiu a Ucrânia com a pior das intenções e por
motivos particulares e vis. O mundo arregalou os olhos e caiu em si. Vladimir
não é de se brincar e, até onde ele irá é a dúvida que paira pesada feito
chumbo no ar.
Uma nova velha guerra está por cá
mais uma vez; mais uma vez movida pela ambição de poder de poucos. Mais uma vez
nós, os civis quase cidadãos, estamos a sofrer e, feito moscas, vamos morrer.