Uma nova velha guerra
Vladimir Putin, desde 1999, governa a
Rússia de uma forma ou de outra. Seja como primeiro ministro ou presidente,
Putin, de cima de seus parcos 1.68 de altura, tem conseguido, de maneira pouco
clara e muito perigosa para todos os seus opositores, com violência e mentiras,
manter-se no poder à moda dos grandes mafiosos italianos; ou melhor, dos
grandes mafiosos russos.
Há anos ouvimos muito falar do poder
e do dinheiro dos russos pelo mundo. Dinheiro vindo não se sabe bem de onde e
tampouco como. Dinheiro sujo, dinheiro de sangue, dinheiro violento que
alimenta uma grande parte da riqueza mundial. Dinheiro grande no futebol, em
grandes empresas de energia e comunicação, em museus e academias de artes....
dinheiro, muito dinheiro.
Bilionários amigos de Putin que, como
ele, enriqueceram rapidamente depois do final da União Soviética em 1991, são
estrelas entre homens de negócios e governos sem que muito tenha sido
questionado num mundo que procura abafar qualquer murmurinho sobre a vilania
dos homens que vestem ternos muito caros e desfilam com seus iates e jatos.
O dinheiro governa o mundo como
sempre, ou como nunca dantes. E quem não o tem não é considerado como gente,
como cidadão, sobre este planeta. Putin, e sua megalomania, (como em tantos
outros governantes apegados a seus cargos a psicopatia deste senhor é óbvia)
sonham há tempos com uma Grande Mãe Rússia mais uma vez.
Aliás, anda muito em moda ouvirmos esta baboseira
pseudonacionalista da boca dos governantes com poucas ideias e muita ambição. Homens
e mulheres gananciosos que perceberam o quão fácil ainda é manipular mentes
parcas com um discurso nacionalista, populista e vertiginosamente barato.
Afinal, o que são o Mr. Trump e o Senhor Jair?
Seja lá como for, ou porque for,
temos tolerado a “excentricidade” de muita gente em nome do dinheiro. E tudo
parece muito bem até que um dos malucos megalomaníacos de plantão resolve abrir
suas asas e mostrar as garras.
Putin que precisa manter sua
popularidade e poder, de maneira torta como sempre, andava muito incomodado com
a vontade ucraniana de unir-se à União Europeia. União que iria ameaçar a sua
grandeza e resolveu trucar. Invadiu a Ucrânia com a pior das intenções e por
motivos particulares e vis. O mundo arregalou os olhos e caiu em si. Vladimir
não é de se brincar e, até onde ele irá é a dúvida que paira pesada feito
chumbo no ar.
Uma nova velha guerra está por cá
mais uma vez; mais uma vez movida pela ambição de poder de poucos. Mais uma vez
nós, os civis quase cidadãos, estamos a sofrer e, feito moscas, vamos morrer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário