Menino meu
Palavras tão escassas, raras,
ousam atravessar as portadas da tua boca cerrada
Não nasceste para falar, menino malandro de poucas;
riso contido
E o olhar decidido posto nos olhos miúdos
dizem mais que muito num mundo onde a expressão dos
sentimentos
é minimalista
Essência de quem parece, desde pequeno, ter compreendido
que a complexidade não se faz necessária para que a vida
seja boa
E tudo é bobagem...
menos o voo pelos campos
Menos o correr feito louco
Menos o saltar a tocar a Lua
Que tu tens certeza, é tua.
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