Há sete anos ganhei um presente,
um dentre alguns dos mais caros que ganhei pela vida; Pedrão nasceu. Há sete
anos tornei-me madrinha, e esta é uma felicidade que pode parecer tola para
muitos, mas que para mim teve e tem um significado especial. Não sou mãe, não
serei mãe nesta vida, já está decidido por mim e por Deus (pois assim fizemos com
que as coisas se dessem). Então, ter ao meu pequeno a chamar-me de madrinha tem
um significado especial para mim por ser o mais próximo à maternidade que eu
chegarei nesta vida.
É verdade que me tornei mãe de faz-de-conta
com o Lucas, minha primeira paixão nesta vida, aquele que vi crescer e que me
fez compreender o que é sentir a felicidade de ter um pequeno a segurar minha
mão para sentir-se completamente seguro. Depois dele vieram Gigi e Fábio
Antônio que juntos, hoje, formam o trio de filhotes-adolescentes que me
assombra e encanta. Ando a lutar com a ideia de que muito em breve haverá uma
barba feita em seus rostos ou que o corpo de menina terá desaparecido por
completo. Difícil isso. Contudo, vez ou outra, eles ainda vêm em busca da minha
mão; e isso é muito bom. É genial.
Amanhã, dia 07 de Abril de 2014,
meu Pedro completa sete anos e, por mais que eu queira evitar, não há como não
perceber que ele não é mais o meu bebê. Já não cabe mais no meu colo de jeito
algum, sobra Pedro para todos os lados quando ainda teimo em acomodá-lo nos
meus braços; Pedro cresceu. Cresceu e mostra-se um rapazinho inteligente,
simpático, pensativo e dono de uma criatividade incomum. Pedro cria mundos
todos os dias e eu me admiro com as estórias que ele cria cheia de orgulho. Sou
definitivamente babona!
Amo meu Pedro, e com ele aprendi
que aos filhos amamos de maneira igualmente intensa apesar de eles
constituírem-se em amores completamente diferentes. E como brinco, a sério, os
pequenos são a garantia d’alguma sanidade nesta nossa vida, e eu não me imagino
sem meus pequenos e não tão pequenos assim. Fábio Antônio, Lucas, Giovana,
Pedro, Diego, Bianca e Nicolas são, sem sombra alguma de dúvida, o meu porto
seguro, a minha felicidade incondicional e a garantia de que as benzodiazepinas
não são necessárias nesta vida.
De presente de aniversário, ao
meu Pedro desejo que a fantasia nunca saia de sua vida, que ele cresça saudável
e feliz, e que seja o que quiser nesta vida. Eu, de minha parte, garanto que
sempre estarei aqui para apoiá-lo e ajudá-lo, incondicional e apaixonadamente. Amo-te
muito, meu Pedrão! Mais do que a todo mundo (como você gosta de ouvir).
Feliz aniversário meu afilhado,
meu filho do coração.
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