A Felicidade
Ela corre sem razão ou rumo apenas por diversão,
porque as pernas assim mandam;
querem e não se aguentam paradas, quietas... Caladas.
Pernas tagarelas, (conhecedoras das muitas línguas dos
caminhos da floresta,
do espaço estrelado e da terra habitada por dragões), nos
levam pela mão.
E então, a vida floresce e fica mais bela,
sem qualquer motivo e por todos os motivos existentes.
Sinto-me a tocar a perfeição com o dedo mindinho da mão
direita.
Fala a felicidade sem parar ao meu lado. Ela grita até a
garganta doer,
até a goela secar,
porque assim mandam as ideias que no meio da boca respiram,
ganham vida e em alta velocidade, enlouquecedoras e
apaixonantes,
saem em disparada a brincar
pelo jardim da casa.
Não há como pará-las, pois não há razão para frear
a vida a se fazer e refazer; a criação.
Tem muitos nomes a tal felicidade que me enche o peito
do mais doce amor que eu conheço. O amor feito para o sempre
e desde o começo.
E quando exausta de tanta confusão, descansa segura no meio
dos meus braços a felicidade
com nome de gente:
Fábio, Lucas, Gigi e Pedro;
Diego, Bianca, Nicolas
e a menor de todas as felicidades, a Vitória.
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