A Felicidade
Há gestos humanos que nos
impactam, a todos nós, grandemente. O desprendimento de alguns em gestos altruístas,
a dedicação de outros ao bem estar de todos; a coragem de muitos para lutar
pelo bem alheio e muitos eteceteras e tais. Eu poderia fazer uma longa lista
aqui, pois, apesar de não parecer e nem aparecer tanto, há muita gente
admirável nesta terra.
Eu, de minha parte, adoro ver a
estes gestos magníficos, feitos humanos que me fazem bem porque me fazem crer
uma vez mais na humanidade. Fatos que renovam a minha fé no divino que está
presente sempre. Contudo, há gestos mais simples e comuns que me encantam muito
mais ainda. Gestos que para mim são a mais pura tradução do que significa a
felicidade. Alguns dos gestos das crianças, e das não tão crianças assim, que
dão vida para a vida minha.
O mundo congela, à la Big Fish, e
todo o mal desaparece quando Pedro me manda um beijo desde longe e sorri, quando
Diego me abraça com força, todo entregue. A rotação da Terra pára, e eu sorrio,
quando Bianca sorri a apertar seus olhinhos para mim e quando ouço ao Nico me
chamar: titia Mari vem brincar. Todas as pessoas deixam de existir quando Vitória,
que ainda me estranha muito, levanta seus braços para mim a pedir colo. A felicidade
é assim; a felicidade são eles.
E é difícil descrever a total e
plena felicidade que sinto ao ver que meus miúdos já crescidos são gente boa de
verdade. Dedé, Lucas e Gigi estão se transformando em gente grande e da melhor
qualidade: gentis e de bom coração. Poderiam gostar de estudar mais, verdade,
mas a nossa identificação e o carinho que temos uns com os outros são claros e
verdadeiros; e isso me conforta. Eles já me fazem perceber o que significa a
felicidade plena porque estou certa de que eles serão felizes em suas vidas
também.
Meus miúdos são a minha
felicidade feita em gente, são a garantia de sanidade nesta vida e, por isso,
não consigo conceber que alguém possa ferir a crianças deliberadamente. Por isso,
o assombroso fato passado em Minas Gerais com a morte de 10 crianças entre 04 e
06 anos num incêndio causado propositadamente me foge a qualquer lógica e
compreensão. Então, vale lembrar nesta semana quando comemoramos o Dia das
Crianças que a elas devemos todo o carinho, amor, atenção e proteção muito para
além de brinquedos. E um Feliz Dia da Crianças para todos nós, amém!
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