4
Éramos quatro, de dois
multiplicados. Éramos um
somados numa matemática que fazia sentido
até que, de repente,
subtraíram-nos.
Um de nós foi promovido a passarinho
e, como devemos de toda ave esperar,
abriu suas asas e deixou para trás
o nosso azul ninho.
Nos dividimos e multiplicamos e de quatro
éramos muitos,
sem nunca sermos um.
Éramos sozinhos.
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