Entre teias e coisas mais importantes
Durante as
férias fiz muitas coisas desimportantes para tudo o que se considera sério
nesta vida, tolices para aqueles que caminham sempre com os dois pés no mundo
das “adultices”. Não sei como ser assim: sempre séria e responsável o tempo
todo. O trabalho é algo amado e que levo muito a sério, contudo, a vida fora dele....
ah, está é feita para tudo o que cabe no âmbito das bobagens, tolices e
imaturidades infantis.
As bobeiras são
muito importantes para mim que sou grande fã das “desimportâncias” fundamentais
para que esta vida seja boa. Pois que nas curtas férias possíveis por esses
tempos fui ao cinema, andei de bicicleta até doer o bumbum para sentar,
brinquei, bebi, ri, falei tolices, joguei basquete, (I know, I can’t dunk but I can have fun, yeah?)
e tomei sorvete como se calorias não existissem. Elas existem; c’est la vie.
Assisti a filmes
sérios e que me fizeram pensar, muito. Porém, não são estes que me fizeram
vibrar. Não senhor. Os que me fizeram vibrar foram os muy
pouco educativos e muy comerciais Homem Aranha e
Matrix. Adorei a este último Spider-Man – no way home. Para mim o melhor Homem
Aranha de todos os tempos com direito a três homens aranha, muita conversa
fiada sobre as dores de ser um super-herói, cheio de referências nostálgicas
sobre os outros filmes e um bando de vilões pesos-pesados. Amei!
Não amei tanto
assim ao novo Matrix, apesar de ter gostado muito de rever aos personagens; e
lá estão novamente as memórias queridas, a nostalgia morninha que causam as
saudades de algo bom.
Bom, Matrix Resurrections é ruim e faz pouco sentido, ou nenhum. Na verdade não acho
que deveriam tê-lo feito, pois beira ao desrespeito à inteligência de quem o
assiste e à Revolução que o filme original causou em seus espectadores há mais
de duas décadas atrás. Matrix foi grandioso para todo nerd que se preza! Mesmo assim,
eu jamais deixaria de assisti-lo. Não há como ignorar a um mundo criado artificialmente
em nossas cabeças; um universo todo de fantasia!
Sendo assim, passei
essas férias imersa a perambular entre teias de aranha e digitais, digitalmente
criadas para que eu pudesse, por alguns minutos, ignorar ao mundo real. Afinal,
o importante nessa vida são os sorvetes que tomamos sentados na grama nas
tardes de verão depois de longos passeio de bicicleta. Isso sim é importante, é
real.
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