Em 1905 o Sr. Albert Einstein publicou a sua teoria da relatividade, revolucionando a forma como pensamos a realidade. Bem, pelo menos para mim, entender completamente a Teoria da Relatividade é impossível, talvez, mesmo se tentasse verdadeiramente. Tenho me debatido com um livro sobre Einstein há algum tempo, já recomecei o mesmo algumas vezes depois de abandoná-lo por outro e, mesmo assim, não é nada fácil acompanhar o pensamento nele contido. Agora, mais do que antes, admiro este homem que foi um gênio definitivamente.
Contudo, nada entendo de física para além daquilo que vi no colegial e não sendo esta a minha “área” de atuação, roubei o termo “Teoria da Relatividade” para falar do que tem se mostrado cada vez mais relativo em nossa sociedade. A importância de cada um de nós e de nossos atos. E, infelizmente, o quão relativo é a idéia que temos do papel de cada um de nós atualmente. Dão, ou melhor, damos importância a fatos e pessoas irrelevantes para cada um de nós e para o todo (a sociedade), muito mais do que para aqueles que realmente nos importam. Afinal, qual a importância de alguém que está preso num programa como o Big Brother? Nenhuma, definitivamente. Como ainda temos um programa assim em nossa TV? E, muito para além disso, o que me interessa saber se alguém casou, separou, engravidou ou sei lá mais o quê nos últimos anos? Que Caras são essas?
É muito estranho perceber que nos importamos muito mais com a vida desimportante daqueles que estão muito distantes de nós ao mesmo tempo em que ignoramos amigos e vizinhos. Não seria muito mais útil e enriquecedor um papo com alguém que você conhece, alguém com quem vale à pena importar-se ao invés de perder seu tempo com a vida alheia, tão alheia que jamais tocará a sua. Que tal ligar mais para os amigos só para saber como eles estão? Que tal mandar um abraço ou um beijo só porque te deu vontade de fazê-lo? Damos muita importância para aquilo que vemos na TV, em revistas ou em qualquer outro tipo de media, como se apenas estar lá desse a pessoa ou ao fato uma aura de valor inigualável. Como se assim, simplesmente assim, o fato desta ou daquela pessoa existir tivesse algum sentido ou valor superior para todos nós. Mas, não há sentido ou valor algum nisso.
Claro que há pessoas que foram e são muito importante para nós, seres humanos ímpares. Então, se a vida e os feitos de brasileiros te interessam, que tal procurar aprender algo sobre Manoel de Barros, (poeta brasileiro), ou sobre Luiz Tatit (professor, lingüista e músico), para sair do comum. Pode também procurar aprender mais sobre Nelson Mandela, Martin Luther King, Madre Tereza de Calcutá ou Winston Churchill que ajudaram a construir o mundo como hoje o conhecemos com suas idéias e atos. Que tal aprender algo sobre os cientistas, sobre Madame Curie, Albert Saibin ou o nosso tão genialmente maluco Albert Einstein.
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