Minha cinza Sampa
feita do frio asfaltico
de pessoas sempre apressadas demais para perceber a vida.
Minha Sampa linda,
torta e misteriosa,
bela apenas para quem tem olhos pra te ver.
Sinto saudade de você, Sampa minha.
Saudade do frio e do calor que há em cada esquina,
dos sons todos que escuto em suas rimas,
das tuas avenidas cheias da mistura de todos
e tudo que te constroem: homens
de raças
de cores
de religiões
e de valores
tão variados como você.
Minha cidade, muito do que sou
está nas ruas que me construíram
passo a passo
em cada passo que
dei em você.
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