Se tudo tem começo, meio e fim,
se tudo, tudo mesmo, é assim.
Quero saber onde anda o tal fim deste sentimento,
deste amor perdido e forte, sem sorte.
Amor feito café, vício de todos os dias,
que quando me falta traz dor de cabeça,
tristeza azul, mal estar.
Amor feito música, que me faz cantar,
a me encantar com seu ritmo, seu jazz.
Mas que vez ou outra me faz sensível a chorar,
sozinha e sentida, num canto qualquer
deste mundo a rodar.
Se tudo, tudo mesmo, tem que terminar,
quero saber onde termina este tempo.
Quero saber quando eu verei chegar o tempo novo,
o tempo em que eu já não queira mais,
com tanta sede, o meu café toda manhã
sempre.
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