domingo, 3 de junho de 2012

E alguém entende os homens?





Pois é, comecei questionadora e de chofre, quase inquisidora de tocha na mão, a dizer ao que vim desta vez: perturbar o juízo masculino.  E, por quê? Por que é uma idéia divertida juntar-me à mulherada a fazer uma das coisas que mais perturbam os seres machos deste planeta, que é: enche-los com um número infindo de perguntas sobre o seu comportamento? Por que essa é uma curiosidade minha?  Por que sou masoquista? Não, nada disso.

A verdade é que isso de entender o outro, para mim, é tão impossível quanto tentar compreender física quântica e explicar a origem da vida neste nosso Universo. E quanto à pretensão de compreender os homens, bom, não tenho nenhuma. E, assim, tudo fica mais simples, não? Eu gosto deles mesmo sem a tal da compreensão e, por isso mesmo, ela não me faz tanta falta no final das contas. Bem, isso não quer dizer que eu seja uma espécie de mulher resolvida e acima das questões banais desta vida. Não senhoras. Os homens sabem muito bem, alguns num nível profundo e perturbador, o quão capaz eu sou no quesito atormentar o juízo de alguém que veste um par de calças. Afinal, sou mulher. Contudo, e no final das contas, o jeito dos homens me agrada em demasia. Fazer o quê? Gosto de homens e, não há remédio pra isso. Ainda bem!

O fato é que foi o questionamento masculino que me levou a tal pergunta no início da crônica só pra provocar. Sim, porque vira e mexe leio a um ou mais homens em suas crônicas querendo entender as mulheres. Querendo explicar, demonstrar, equacionar o nosso comportamento como se certas características genéticas fossem a razão de todas as razões de cada uma de nós. E sabe: não o são!  Uma mulher brasileira não é mais parecida com um homem brasileiro do que um homem afegão pode ser, por exemplo? Contudo, e ao mesmo tempo, não somos cada um de nós muito diferentes uns dos outros para a felicidade de cada um de nós?

Sei que nada sei, como diria Sócrates, o filósofo. Contudo, creio que há mesmo coisas que não carecem de explicação, e esta é uma delas. Homens e mulheres são como deveriam ser e ponto final. Não há neste mundo coisa mais sábia e benéfica que as tais das diferenças entre as pessoas, pois é justamente nelas que encontramos a graça de viver. Ou seja, o negócio não é tentar entender e padronizar as pessoas, jamais. O bom da vida é simplesmente desfrutar a companhia de alguém que é diferente de você. Sei que já disse isso, mas creio que vale reforçar: Vive La différence!

Um beijo a todos os meus amigos, tão diferentes de mim, e que amo profundamente.

Boa semana.

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