Grande e pequeno,
incoerente desde o seu primeiro
minuto
por existir sem ter razões para o
ser.
Real sem poder se ver,
e verdadeiro apesar de, de fantasia,
ter sido feito.
Tênue conexão, forte, que resiste
mesmo contra o meu e o teu (não)querer.
Já não sei dizer de olhos
fechados
qual o tamanho deste amor
inventado,
imaginado,
cultivado,
eternizado. Não sei.
Sei que está vivo,
sem corpo onde viver; sem destino.
Sei que anda mudo, apenas sendo
um bem querer para além
do querer que se pode ter.
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