MansaMente
Doces palavras à deriva perdem-se
no real
oceano cotidiano onde nos afogamos por vontade própria.
Desterrados,
separados,
apartados estamos de quem verdadeiramente poderíamos ser, e tão
pequenos
somos
que tudo, e tanto, que sentimos não chega a ser coisa alguma.
Anestesiados
pensamos e cremos na ilusão de que as águas mornas deste oceano sem ondas
nos confortam.
Flutuamos à deriva, tranquilamente,
para onde não somos;
não estamos.
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