Vira e mexe vemos na mídia algo sobre homofobia, sobre a luta dos homossexuais para ver seus direitos como cidadãos reconhecidos, ou o alarde sobre alguém que “saiu do armário” e hoje assume sem medo a sua verdadeira identidade sexual. Assunto tão antigo como Roma e algo que a humanidade já deveria ter assimilado há muito tempo. Afinal, a quem importa com quem o vizinho, o carteiro, a sua médica, ou a professora da escola se deita? Qual a diferença que isso faz na nossa vida? Soa-me estranho até o simples fato de darmos às pessoas rótulos diferentes única e exclusivamente baseados em sua preferência sexual. Qualificamos as pessoas pelo tipo de amor e/ou prazer que elas têm, quando na verdade deveríamos apenas nos preocupar se elas têm o tal do amor e do prazer ou não.
A realidade é que criamos um tabu absurdo em relação a tudo que está relacionado a sexo por motivos pouco humanos. Calcados em paradigmas religiosos, estamos, há muito tempo, acostumados a ver o sexo como algo pecaminoso, proibido e errado em muitas circunstâncias. Mas, a verdade é que não há nada de errado com isso. Errada é a opressão de nossos sentimentos e desejos, errado é achar que suas vontades não devem ser claramente expressas por vergonha ou medo. Terrível é passarmos a vida inteira sem realizar aquilo que sentimos vontade só porque talvez não seja aquilo que a sociedade espera de nós.
Claro que não me refiro aqui ao sexo imposto pela violência e que humilha o outro, mas a vontade de homens e mulheres adultos e cientes do que realmente querem. E, neste caso, como podemos imaginar que sexo é algo recriminável por algum motivo moral inventado pelo homem? Porque temos vergonha de algo naturalmente bom? Temos sim, cada um de nós, nossos limites individuais que são particulares e transformam-se à medida que nós também mudamos. Mas estes, bem estes limites só dizem respeito a nós mesmos e àqueles com quem compartilhamos todo o carinho que temos para dar.
Demonstrar carinho por outro ser humano não deve nunca ser visto como algo negativo ou vergonhoso e, se esta demonstração te incomoda verdadeiramente, creio que o melhor para ti é parar e pensar qual o seu problema afinal. Sexo é muito gostoso realmente, e feito com amor e carinho torna-se algo insuperável quando não temos medo de sentir e expressar nossos sentimentos. Então, não importa quem você ama e deseja, se ele é homem ou mulher, belo ou feio, jovem ou velho, pois este sentimento será sempre bom e certo mesmo. Pois, para mim, quanto mais amor e carinho houver neste mundo melhor ele será.
Meu amor e carinho para vocês, meus amigos.
Um beijo e boa semana
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