Imenso e verde
e azul. É azul o oceano
dos meus sonhos, dos meus anos de menina
a passar as tardes no mar.
Um mar de tantas coisas:
sentimentos, gentes, alegrias, e a tristeza inerente a todo
ser;
a alguns seres.
Um algo sem fim que parece começar aqui,
neste canto do Mundo onde meus pés tocam
suas águas mornas, mostra conhecer meu nome.
Sou parte do mar, uma gota. E vê-lo assim, um ser sem fim
olhando-me nos olhos, me acalma.
Acalma-me o saber que estas águas são as mesmas águas que
navegam o mundo inteiro,
e são as mesmas águas
que abraçam e invadem o Tejo,
e são as mesmas águas que o verde dos teus olhos veem
desde o cais.
O verde e o azul, e eu sinto-me náufraga,
e sinto-me parte deste mar;
do azul e do verde.
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