quarta-feira, 28 de setembro de 2011

New Tattoo


hija de Jorge

La bestia Negra


Vienes tan bruto montado en tus patas
caballero y caballo mesclados
en un hombre que siembra
 las lágrimas
en la tierra que llamo mía
Vienes dueño de los relámpagos
y temblores
señor de las sombras y de todos
los dolores
a decirme cuales son mis sueños
mi destino sin colores
Suenas como los tambores
de mis abuelos: fuerte y sin piedad
de tu presa
que  quieta por ti, sola,
espera

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Poemas Concebidos Sem Pecado


CABELUDINHO
9.
Entrar na Academia já entre
mas ninguém me explica por que que essa torneira aberta
neste silêncio de noite
parece poesia jorrando...
Sou bugre mesmo
me explica mesmo
me ensina modos de gente
me ensina a acompanhar um enterro de cabeça baixa
me explica por que que um olhar de piedade
cravado na condição humana
não brilha mais que anúncio luminos?
Qual, sou bugre mesmo
só sei pensar na hora ruim
na hora do azar que espanta até a ave da saudade
Sou bugre mesmo
me explica mesmo:
se eu não sei parar o sangue, que que adianta
não ser um imbecil ou borboleta?
Me explica por que penso naqueles moleques
como nos peixes
que deixava escapar do anzol
com o queixo arrebentado?
Qual, antes melhor fechar essa torneira, bugre velho...
 de Manoel de Barros

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sorvete de Chocolate

 

Meu Pedro (e o chocolate)

Numa tarde de primavera, numa terra onde sempre é verão, estava eu como muito me agrada: estirada numa cadeira a ler um bom livro à beira da piscina, feito lagarto ao sol. Pensava o quão bom era aquilo, meu prazer egoísta e solitário, quando olhei para o lado e vi aquela cena que fez com que meus olhos se perdessem e esquecessem-se das páginas de Manoel de Barros mornas pelo sol. Pedro tomava sorvete de chocolate.
Sei muito bem que uma criança de 4 anos a tomar sorvete de chocolate não chega a ser lá um feito notável para esta nossa humanidade tão afeita às novidades que nos inundam diariamente. E, certamente, vossas cabeças já se perguntam: que besteira melosa esta madrinha tão rendida aos encantos do pirralho vai nos contar?  Eu sei. Entretanto, lá estava ele, tão absorto naquele seu prazer incontestável com sua carita a mostrar que nada, nada mesmo, passava em sua mente. Estava, meu Pedro, totalmente entregue a seu prazer, sem que  ele pensasse, questionasse ou duvidasse, por um segundo  que fosse somente, da perfeição daquele momento. Um ser totalmente entregue ao prazer de tomar um bom sorvete numa tarde quente.
Então, veio-me a inveja daquela pureza e clareza de sentimentos, vieram-me as palavras de Fernando Pessoa (Álvaro de Campos) em a Tabacaria:
(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
 Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
 Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Enquanto Pedro tomava seu sorvete o Mundo deixou de existir para ele. Vi isso em seus olhos, em sua boca, em toda a expressão da face e nos movimentos que braços e mãos ávidos faziam naqueles minutos nos quais a cena se passou diante destes meus olhos que, infelizmente, pertencem a um corpo que pensa sempre. Um corpo que é capaz de preocupar-se com a perfeição dos movimentos e, por isso mesmo, esquece-se do prazer que é dançar. Um corpo que julga a qualidade do que vê, do que come, do que cheira e do que sente tão constante e seriamente que esquece a simples e intensa satisfação que toda visão, todo sabor, todo cheiro e todo e cada sentimento tem para nos dar.
Não consegui evitar a idéia que então ficou, irônica e impura a martelar a mente: O pensamento realmente turva a verdade e atrapalha nossos mais puros sentimentos. Como loucos, criamos teorias a respeito do que vamos comer, deixamos de dizer o que nos manda o coração porque nos freia a mente e, como críticos de nós mesmos, julgamos nossas reações e, com medo do julgamento alheio, as escondemos. E, para que? Por quê?
Senti saudade desta clareza e verdade que um dia já foi minha também e deu-me, cá no peito, uma doce inveja do meu pequeno. Por isso, sempre que posso, quero estar com meus sobrinhos e afilhado para ter, como nesta tarde iluminada, amostras do que é aproveitar a vida verdadeiramente.
Um beijo muito melado e um abraço exagerado, que hoje é dia de fazer tudo sem freios. Boa semana!

sábado, 17 de setembro de 2011

Do que as meninas gostam?

Meninas gostam de poesia e de música bonita...


Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas.

Meu avesso é mais visível do que um poste.

Manoel de Barros



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

esta ou aquela

Não sou esta ou aquela,
nem mãe nem filha.
sou a que não tem nome,
invisível
por minha natureza
desimportante e furtiva.
sem adjetivos que possam
ser classificados como
qualidades,
levo comigo, antes,
a pecha do teu pecado e do meu castigo.
sou aquela de quem falas apenas para
ti mesmo,
sombra,
curiosidade rara,
um delicado aleijo.
Sou um nó, um enjôo
que dá e passa,
um anjo caído sem asas
e sem graça.


Equilíbrio


Estava com saudades do meu teclado, das palavras e de falar com todos, pois há muito não escrevia se quer uma minguada linha. Várias idéias, temas, frases e mesmo parágrafos passaram pela minha cabeça em momentos propícios para idéias, mas impróprios para a escrita, como dirigindo o carro ou em meus banhos que demoram mais do que devem porque fico devaneando durante os mesmos quase sempre. Adoro água. Não escrevi durante as últimas semanas por motivos diametralmente opostos como a total falta de tempo em dias de doze horas de trabalho e dias ociosos como estes de minhas férias onde, apesar da sobra amazônica de tempo, faltava-me, mesmo assim, a oportunidade para fazer-lo. O que me fez pensar no quão difícil e importante é termos o equilíbrio entre tudo em nossas vidas.
Sem perceber, mergulhamos em nosso trabalho, em relações apaixonadas ou frustrantes, em causas perdidas ou nem tanto assim e, sem darmos conta do que está ocorrendo, deixamos de lado muita coisa que nos é muito importante também. Percebemos que algo está errado quando corpo e mente começam a reclamar em alto e bom tom, mas, com certa freqüência então, já é tarde demais para o conserto de tudo o que foi feito. Percebemos neste momento que os excessos não perdoam jamais e que depois deles vêm as dores do corpo e da alma a cobrar o seu devido quinhão da vida que ainda nos resta.
Entretanto, parece-me que o ser humano é tudo menos um animal que nasceu para ser equilibrado e prudente, pois muito de todas as coisas fantásticas produzidas pelo homem são o fruto de extrema dedicação e nenhum equilíbrio em relação ao tempo despendido à criação destas obras e às outras áreas da vida daqueles que as conceberam. E assim, gênios da ciência e das artes são (ou foram) pais, maridos, filhos e amigos dispersos, negligentes e, vilmente, egocêntricos com uma freqüência que nos incomoda. Numa sina que parece mostrar-nos que nunca poderemos ser completamente felizes, tendo que escolher o que deverá ser deixado para trás.
Mesmo para nós, seres comuns e donos de feitos apenas corriqueiros, é difícil manter o equilíbrio entre o trabalho necessário e o lazer desejado, entre os amigos presentes e a família nem-tanto-assim, entre os filhos pequenos e o marido já incomodado, entre a realidade racional e o sonho fantasioso. É, neste momento dá-nos a vontade de sermos mais do que um e, feito deuses, sermos capazes de estarmos em todos os lugares ao mesmo tempo; mas então, não seriamos humanos. E tenho, cá para mim, que ser desumano não seja o objetivo de ninguém, certo?
Resta-nos tentar alcançar um equilíbrio possível que nos garanta paz de espírito e o menor número de ressentimentos para, daí, alcançarmos uma felicidade que seja, pelo menos, assim-assim. Vale lembrar que, seja como for, devemos aproveitar tudo o que há de bom nesta curta existência e, sempre que possível, rirmos das besteiras que, imperfeitos, cometemos nesta busca de sermos semideuses, bem próximo do Olimpo mas com os pés na terra.
Uma boa semana e um beijo desequilibrado para todos vocês.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Meu Timão (que futebol também é coisa de Menina)

(Texto feito pelo jornalista Rica Perrone)

Quando garoto, sãopaulino como todos sabem, eu odiava o Corinthians. Naturalmente, pois todo tricolor é assim, e vice-versa. O tempo passou, eu me tornei jornalista, passei a conhecer torcedores, dirigentes e jogadores de todos os clubes, e assim meu “ódio” sumiu.
(foto por Icaro Bueno)
No lugar dele veio o respeito, pois quando se enxerga mais do que um só clube sua visão muda completamente. Ali, no meio da torcida no Pacaembu, aprendi e entendi porque eu odiava o Corinthians.

E hoje, quando o Timão faz 101 anos, faço questão de prestar uma homenagem a uma das mais belas torcidas que conheço, assim como um dos maiores clubes do mundo.

Eu nunca entendi, quando garoto, porque aquele time que não tinha estádio, não tinha nem Brasileirão ainda, acabara de sair de uma fila gigante e sem estrutura poderia se comparar ao meu.

Afinal, como esse time pode ter mais torcida que outros que vivem bom momento? Como é possível tanta gente gostar e idolatrar um clube que mais decepciona do que dá alegrias?

Porque a mídia falava tanto do Corinthians? Porque o clássico era, pra imprensa, “Corinthians e São Paulo”, e não o contrário? Porque eles vendiam na crise, porque eles tinham destaque na TV todo dia mais que os outros?

Que diabos de bonito havia em jogar num estádio pequeno e alugado? Porque era tão “importante” pra eles serem “fieis” na alegria e na dor? Porque exaltar a dor?

Nunca entendi, pois meu time não deixava. Ele é muito diferente do Corinthians, quase o extremo oposto.
Até que passei a estudar, conhecer, respeitar, amadurecer. E assim, junto com a paixão pelo futebol em geral, veio o respeito e o entendimento de tudo que jamais consegui entender.

Ele é o que é porque sua história representa mais do que um clube. Representa o operário vencendo a elite. Representa o povão encarando os ricos, saindo da várzea para ser protagonista entre a elite. E sua origem é essa, belíssima.

Representa mais do que futebol. Representa, em seu começo, uma classe. E assim como Gremio e Inter, envolve muito mais do que 11 caras e uma bola. Tem politica, lado social, cultural, etc.

Mal estruturado, mal administrado, como quase todos os clubes brasileiros já foram um dia, ou são até hoje.
Mas conquistou algo que raros conseguiram, que é uma torcida gigante e “fiel”. E fiel é aquele que está ali na alegria e na dor, como nota-se o crescimento da massa alvi-negra nos extremos momentos de dor.

E foi ali, no Pacaembu, que é sim o “estádio do Corinthians”, como Maracanã é o do Flu e do Fla, como o San Siro é do Milan e da Inter, que notei porque eles são tão unidos, tão fortes e tão relevantes.

Na porta do estádio pouco se ouve os argumentos para estarem lá atrelados ao jogo. “É clássico”, “é final”. Que nada, “é o Corinthians!”.

Eles se acham a mais forte torcida de São Paulo, e são.

Eles confundem um pouco a paixão com a cegueira, como todo torcedor.

Eles vão fazer a cidade de São Paulo assistir a uma festa jamais vista quando ganharem a Libertadores, e isso está perto de acontecer.

Eles nunca foram coadjuvantes. Eles conseguem ser protagonistas na crise, na boa, na liderança ou na lanterna. Todo santo dia só se fala no Corinthians. Você liga a TV e discutem a fase do Corinthians. Liga o rádio e há sempre uma reportagem sobre o Corinthians.

Isso não é “comprado”, não é “sorte”, é apenas mérito místico de quem conseguiu se transformar num gigante saindo da lama. E é essa a história.

História que faz do Corinthians alvo de piadinhas, de rótulos não tão atuais, mas eternos. “Maloqueiro, sofredor, favelado”, etc.

Mas que também faz do Corinthians um clube diferenciado, gigante pela propria natureza, merecedor da nação que o segue.

Já o odiei, já o invejei, já debochei. Quando torcedor, tudo isso cabe e faz parte. Hipocrita do jornalista que disser que nasceu imparcial. Não existe, quando garotos somos todos torcedores e só.
Hoje, com 101 anos, o Corinthians está fazendo seu estádio tão sonhado, tem uma das maiores rendas do país, é lider do campeonato, briga pelo título brasileiro e vai muito bem, obrigado.

Se as administrações anteriores deixaram o Corinthians atrás da maioria na estrutura, também deixaram maior na euforia pelas conquistas. Hoje eles vibram, vislumbram um futuro brilhante, até mais do que seu passado.

Hoje, como sempre, o Corinthians é o protagonista.

E não me espanta, porque é assim há 101 anos, seja pela crise, seja pela glória.

Aquele bando de loucos que tanto incomoda aos rivais continuará crescendo. Independente de títulos, crises, rebaixamentos ou problemas administrativos. Simplesmente porque o Corinthians assim se fez, assim cresceu e assim se tornou o que é hoje.

Grandeza, quando não se explica, é porque é maior do que pode ser explicado. E assim é o Corinthians.

Freddie Mercury

Senti a perda de Sir Mercury sem nunca ter podido vê-lo cantar ao vivo, um de meus ídolos na infância. Homenagem muito mais que merecida hoje quando faria 65 anos. Perdemos realmente muita coisa com sua ida prematura.
 God save this Queen!

This song amazes me till today

That's rock and roll babe

I should have been there...

I remember watching this video on a Sunday night for the first time in my life and think: He is great!

sábado, 3 de setembro de 2011

Apaixonada (sempre)

Blues do Iniciante

Cazuza
Eu traço tantos planos
Brilhantes, antes
De te ganhar num salto
Mortal, de iniciante
Na pirraça de te ter
Por enquanto, por enquanto
Eu miro o índio que eu sou
No teu ser
E alcanço
Viagens tão óbvias
Loucuras tão sóbrias
De um iniciante
De um iniciante
Aprendiz das piscinas
Tão tingidas de escuro
Aonde, peixe safo
Eu nado até você
Até o teu mundo
Que eu também procuro
Nesse quarto sem luz
Nessa ausência de tudo
Se prepare, eu tô "locky"
Só precisas de um toque
De um toque de iniciante
De um toque de iniciante
Pa' mi Cabrón, mi cariño hasta siempre

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os Descarados ( O Filme)



Sei que o nome “Os Descarados” não é nada novo e já foi utilizado de maneira cômica, e não tão cômica assim, em diferentes oportunidades para nomear bandas, quadrinhos e outras tantas manifestações culturais feitas em língua portuguesa. Ou seja, o descaramento não é novidade cá para nós há anos e, talvez, seja algo tão antigo quanto a chegada das caravelas aqui no Brasil. Entretanto, apesar da falta de frescor, podemos seguramente afirmar que nestes últimos tempos nós, os brasileiros, andamos a merecer o Oscar da categoria aqui em nossa república tropical. E isso, não anda a ter graça alguma.
Nesta semana, só para não perdermos o hábito, pudemos ler, ouvir e ver em todas as formas de mídia mais e mais notícias absurdas sobre o comportamento “pouco ortodoxo” dos políticos brasileiros.  Afirmações ridículas pululam na tentativa de provar que o peculato, a extorsão e o lobby criminoso fazem parte do jogo e são algo bem normal na política, o que me leva a pensar: Mudaram a lógica e a razão neste país ou sou eu que não compreendo mais muito bem o português falado aqui?
A situação está tão grave por cá que podemos dar-nos ao luxo de produzir o descaramento  de "Os Descarados" em várias categorias. Podemos optar pelo “bang-bang à baiana” que nos propiciou o Sr. Mário Negromonte, Ministro das Cidades, na tentativa de recuperar o comando de seu partido, o PP. No afã de desmentir o uso da ameaça e do pagamento de propina para cooptar adversários dentro de seu próprio partido, o estimado Ministro saiu com as seguintes pérolas: “em briga de família, irmão mata irmão, e morre todo mundo.” “Isso vai virar sangue.” E justificou que não podemos crer nas palavras dos deputados do próprio PP ao denunciá-lo já que “vários deputados têm folha corrida em seu partido”. Como é que é? Vai ter tiro no Planalto? Onde estão os mocinhos deste filme pelo amor de meu Deus? Ah, não tem não, não é?! Este é um filme onde todos são bandidos.
Podemos também partir para um gênero mais dramático, com direito a mocinha delirante e suas lágrimas de crocodilo do Planalto Central. Oscar de melhor atriz para a Deputada Jaqueline Roriz e suas lamurias descabidas ao culpar a mídia “que destrói a honra de qualquer um” ao mostrar, pornograficamente, o “ato sem cortes” na televisão. Ou seja, aceitar dinheiro sujo para caixa dois de campanha não traz a desonra a ninguém, o problema é ser pego com a mão na cumbuca em rede nacional. Entendeu? Eu não. Mas nossos figurantes de terceira categoria entendem bem este enredo com o qual compactuam. Assim, os 265 deputados que votaram contra a cassação da dita deputada através do voto secreto, cumpriram o seu papel com desenvoltura e bem à surdina como ordena e espera o diretor de todo elenco.
Por último, mas não menos importante (isso não senhor, mesmo!), podemos contar com o regresso de José Dirceu à telona, se é que algum dia ele se foi, sei não? Dirceu volta à grande, cheio de si e com cara de mafioso abusivo, algo entre Vito Corleone e o agente Smith de Matrix, em matéria de capa.  Ressurge das cinzas o “ex-atual-primeiro-ministro-da-república” em fita político-policial a julgar pelas intrigas, conchavos, encontros, armações e planos, para lá de maquiavélicos, que ele coordena disfarçado pelos corredores de um hotel. Algo num tom Watergate às avessas, ou não?
Seja qual for a película, o maior problema não se encontra na má qualidade das histórias ou no fato de termos tantos atores canastrões, mas sim no fato de que nela nós não estamos  a dirigir ou atuar. Somos meros espectadores e, como tais, o máximo que fazemos é torcer o nariz e tecer, como eu, críticas negativas no final da sessão. E outra vez vem-me a pergunta: Quando é que nós diremos: “Ação!”?