sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal!

Apesar de todo o tempo que passou
Ele ainda continua sendo o meu Beatle favorito
E esta ainda continua sendo a melhor ideia de presente para todos no Natal

Felicidade para todos!

Natal em Todo Lugar

Anjo de Natal...

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Natal Colorido


Nestes últimos dias tem feito muito calor, coisa que gosto muito por sinal. Nasci para o clima tropical, definitivamente. Os dias estão lindos com um céu azul claro, e há insetos por todo canto, assim como pássaros e um sol gigantesco e amarelo a torrar os miolos de todos nós: homens, pássaros e insetos, enquanto brilha firme e forte. Apareceram de uma vez por todas os shorts, os vestidos curtos, e as saias que tanto nos agradam. Meias e botas agora descansam e os deditos já podem respirar alegres em sandálias e chinelos por todo canto. Sinal que o Verão e o Natal já nos espiam.
É tempo de sentar com os amigos à noitinha para uma cerveja estúpida de gelada, tempo para passeios de bicicleta e banhos de mar até o sol se pôr, e para dias fantásticos com overdoses massacrantes de sorvete de goiaba, banana, limão e chocolate. Por estes dias gostamos de ler no parque, de estar na rua o tempo todo e de usar óculos de sol para parecermos abelhas ou moscas a bordejar. Agora é tempo de suar: suar para namorar, (e como isso é bom, não?) suar em partidas de basquete ou de futebol no final da tarde, ou naquele concerto ao ar livre que não podemos perder. Música para celebrar!
Haverá, então, momentos perfeitos para banhos de mangueira no quintal ou de chuva de verão. Haverá também as tardes na praia destinadas a dar mais cor a pele que Deus nos deu para podermos ficar, como posso dizer: mais adaptados ao colorido da ocasião. Teremos o sol a se pôr muito mais próximo da meia-noite e os dias nascendo como se já fosse meio-dia: com um calorão de rachar a cuca, como diz minha mãe. Nada de perder tempo na cama, então.  O negócio é levantar e morrer de preguiça, estirado na rede da varanda ou na toalha à beira da piscina.
E, o melhor de tudo isso, é que nada disso custa muito, ou quase nada, para ninguém; certo? Prova mais do que clara de que o importante nesta vida, e nas outras que virão, não é aquilo que podemos comprar com o dinheiro. Não senhor! E a verdade, é que também não há necessidade de grandes planejamentos, projetos ou engenhos para as coisas que aqui estão, há? Claro que não! Pois, daí, não soa tão bobo assim concluir que o melhor da vida é simples e genial ao mesmo tempo. Não é não?
Desejo, por isso tudo, tudo isso para vocês, meus queridos amigos: lindos dias coloridos e cheios de vida, copos bem gelados e beijos tão quentes que cheguem a doer, roupas curtas e noites longas, livros alegres e música para sonhar. De presente, toda a felicidade do mundo neste Natal.
Beijo com sabor de rabanada e de namoro na calçada para todos.
Feliz Natal

Natal em todo lugar


Um anjo para o Natal...

domingo, 18 de dezembro de 2011

O que tinha que ser...


Agora um sono terrível me assola e me dá aquela moleza mais que típica das tardes de domingo. O fato é que depois de passar a noite com amigos (dos melhores), bebida e etc. e tal, acordei cedo para ver a final do Mundial de Clubes pela televisão. Algo para mim definitivamente obrigatório, afinal, como perder uma partida, uma decisão, com este Barcelona a jogar sem se arrepender depois? Pois é, e o que tinha que ser realmente se deu: Barcelona jogou muito bem e, como quase sempre, deu um espetáculo em campo. O time catalão goleou o Santos que, se um dia já foi de Pelé, hoje é de Neymar, Ganso e companhia.
Claro que eu, como boa corintiana dedicada, torci desde o princípio para o time espanhol; que isso de torcer por um time que não o seu em qualquer partida (quem dirá numa final!), só porque ele pertence a seu país não existe. Não torço por inimigos da bola; muito por convicção e por saber que não haverá brasileiro, muito menos paulista, que torça por meu Timão na mesma situação. Mesmo que apenas nos campos da bola, somos inimigos e ponto final. Por isso, se não cheguei a vibrar com os belos gols marcados hoje, é bem verdade que gostei muito de vê-los.
Mas, como não só de parcialidades e paixões vive o homem, e a mulher, devo dizer que qualquer que fosse o time brasileiro o resultado não seria outro. Não mesmo! Estamos tristemente tão distantes da qualidade da bola jogada pelos grandes europeus que trememos diante destes. O Santos, como todo time do Brasil o faria, paralisou-se frente ao Barcelona e praticamente não jogou. Assistiu ao jogo do adversário como o aprendiz que assiste, maravilhado, seu mestre a executar toda sua técnica ainda muito distante para ele.  Pois, hoje em dia, somos amadores no esporte onde já fomos grandes e estamos, pouco a pouco, deixando de jogar futebol como deve ser.
Seja pela ganância excessiva de dirigentes e a política mafiosa que abunda no futebol daqui, seja pela pouca pretensão dos jogadores quanto à qualidade no que fazem (coisa cada vez mais comum aos brasileiros, aliás) e a massiva preocupação com o tamanho de seus colares e carros, com a mídia e uma mais que desejada transferência para Europa. Seja como for, a verdade é que não somos mais os protagonistas neste espetáculo, apesar de termos muito talento para isso. Hoje, falta-nos algo que é primordial em qualquer área no mundo inteiro: o profissionalismo no que fazemos.
Doeu-me, contudo, ver a carita triste de Neymar. Aquela cara de menino apaixonado por futebol que se viu profundamente frustrado por perder no final. Nele ainda vemos a vontade, a paixão e, talvez por isso mesmo, o talento que anda em falta pelos nossos gramados. Mas, não há o que fazer, o futebol é um esporte coletivo por essência e, assim, talento algum pode vencer uma grande equipe de futebol. Venceu o melhor.
Ah, há também um homem com apenas 24 anos chamado Lionel Messi, genial e calado, que marcou dois golaços hoje. Menino grande que, se a justiça ainda existir neste mundo, será escolhido o melhor jogador do planeta outra vez.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

A Paixão nos Espera!

 


Paixão boa é aquela que não tem lógica e que nos causa grande aflição. Algo que parece acontecer como uma teimosia nossa, uma loucura que desafia a razão e que, por isso mesmo, não deveria pertencer ao mundo dito adulto. Algo que, apesar de todos os contras que possa haver, para o apaixonado é algo inexplicavelmente lógico e mágico. A paixão é aquilo que nos move para além do dia a dia, da rotina, é um alimento necessário para a alma. Podemos ter paixões distintas, isso não importa. Elas podem também durar uns poucos anos ou uma vida inteira, isso não importa também. O que importa é que toda a paixão sempre vale a pena.
Sermos loucos por nosso time do coração, por esta ou aquela banda de música que gostamos e, por eles gastarmos muito tempo e dinheiro. Dedicarmo-nos como fanáticos a nossos hobbies e voar ou mergulhar pelo mundo inteiro. Tanto faz. Podemos começar um curso de violão ou fotografia, dedicar-nos à pintura ou a poesia, abraçar as artes marciais ou as artes da cozinha; ótimo! O que importa é termos a capacidade de irmos contra aquilo que pareceria o mais certo a se fazer e, para variar, abandonar todo o bom senso. Termos, muitos anos depois da infância, a mesma capacidade de sonhar, de desejar, de crer e, principalmente, de se divertir muito tentando realizar a maluquice da vez; e, por isso, sentirmos que ainda estamos muito vivos e temos muito a fazer.
Claro que temos as responsabilidades, as contas e tudo mais, contudo, que graça tem a vida e o Mundo se a única coisa que temos são obrigações a cumprir como se fossemos máquinas criadas para executar fielmente uma programação preestabelecida desde que nos entendemos por gente. Não, assim não pode ser! Sei que nós envelhecemos; que vêm as rugas e que os cabelos perdem a cor. Sei, também, que neste momento as pessoas esperam que sejamos apenas sérios senhores e senhoras respeitáveis e competentes; contudo, este é um problema deles, não é?
A verdade é que não há uma idade certa ou errada para nada, muito menos para se apaixonar por algo novo na vida. Descobrir em si mesmo novas habilidades e qualidades, aprender, desenvolver, arriscar-se e, às vezes, mudar tudo de vez. Por isso, vamos separar um minuto e perguntar-nos: Qual será paixão da vez? O que é que queremos fazer diferente no ano que vem?
É certo que também podemos nos apaixonar por outras pessoas; e isso é bem divertido também. Entretanto, que tal descobrirmos primeiro uma paixão que só depende de nós mesmos e, depois, fazer alguém se apaixonar pelo que temos a oferecer? A paixão nos espera, basta correr um pouco atrás dela sem nenhuma timidez.
Um beijo para todos e que em 2012 tudo seja para valer!

sábado, 10 de dezembro de 2011

A História de João e Valéria (parte 4)


Apesar de perto, não era nada fácil chegar à casa da Valéria; principalmente para o João e seu tamanhão de dinossauro perto do tamanho mini da borboletinha e sua família. Borboleta é inseto bonito, mas muito pequenito e, por isso, tem que saber se esconder muito bem dos outros bichos que são muito maiores do que ela.
João seguiu Valéria bem de perto, para não perdê-la de vista. Voaram entre as roseiras bonitas, mas cheias de espinhos, passando rente às trepadeiras unha-de-gato, que só pelo nome já provocavam tremeliques no passarinho. Depois de longos metros e uma porção de curvas feitas bem devagarinho no caminho que era estreita demais para o desengonçado sabiá, eles finalmente chegaram a uma pequena abertura entre pedras por de trás de folhagens chamadas costelas-de-adão.
“Nossa, que apertada que é a porta da tua casa, Valéria! Sei não se eu passo por ela?”, exclamou acabrunhado o sabiá a duvidar muito que caberia ele todo na casa da nova amiga. “Não seja bobo, João. Claro que você passa por ela. É só murchar um pouco o barrigão!”, e riu-se ela, com seu riso fininho, do tamanho avantajado do abdômen do amigão. O pobre João olhou para seu corpo tão maior que o dela e sentiu-se estranho e errado como nunca havia antes pensado.
“Sou mesmo gordo demais, não?” segredou ele bem baixinho para que ninguém além dos dois pudesse ouvir. “Claro que não, João! Você é passarinho e tem este monte de penas que te deixam..., bem,... fofinho. É diferente de mim, isso sim. Mas, imagina só se no mundo tudo, toda gente mesmo, fosse igualzinho. Seria muito chato, não? Não teríamos nomes diferentes para cada coisa e, todas elas teriam o mesmo sabor e a mesma cor. Não haveria todas as cores, todos os cheiros e nem todas as formas e tamanhos diferentes que vemos. Sem as diferenças o mundo seria sem graça demais porque nossos olhos não teriam nada para olhar.”
“Nisso tem razão, amarelinha. Mas, é que eu acho tão bonito ser assim tão elegante como você. Invejo-te por isso.” João disse isso com um meio sorriso tímido e de lado como, se apesar de tudo que a amiga lhe dissera, ainda não estivesse convencido. Valéria voou para bem perto dele e, olhando-o nos olhos disse doce é séria como só o sabem fazer os amigos: “João, sem o seu corpo mais pesado e mais forte que o meu meus sonhos estariam para sempre perdidos, e a vida não teria mais tanta graça para mim. Nossa aventura é possível porque você é pássaro e, contigo posso voar muito além do meu jardim.”
João abriu seu sorriso completo então; a amiga tinha mesmo razão. “Certo! Vamos em frente agorinha mesmo; enfrentar a mãe borboleta que, pelo que me parece, parece-se muito mais com um dragão.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Incompleta

Multidão - Pedro Noel da Luz

 

Soltar o abraço, deixar o laço
e ir-se ao mesmo tempo que se deixa ir
parece-me à morte,
a morte de muito do que há em mim.
sou eu mesma, mas não deixo de ser o que há
de meu nos outros,
e sou eu mesma, mas sinto-me vazia, oca,
sem o que há dos outros em mim.
apego-me, apreço inerente ao meu ser,
de um bem querer sem fim que,
por vezes, apavora.
desconheço a paz daqueles que não se importam
que não se incomodam,
que sentem-se completos à sós e,
por isso, sou apenas uma parte,
a metade, algo incompleto por natureza;
uma alma coxa do princípio ao fim.
preciso, irremediavelmente,
 do outro
para o meu pleno existir.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

That's what people are made for...


...Be Kind

A História de João e Valéria (parte 3)


Valéria não acreditava no que ouvira. O monstro com asas gigantescas e barrigão que mais parecia um balão não a comera. Não senhor! Muito ao revés de feri-la, o tal sujeito cheio de penas queria era saber se ela estava bem. Por isso, mesmo ainda cheia de medo e com suas pernas, grossas como fios de cabelo, a tremer feito bandeira em dia de vento, a borboleta abriu seus olhos bem devagarzinho.  Pois que não havia outro jeito de fazê-lo, já que as pestanas da menina pareciam ter dado as mãos de tão grudadas que estavam umas nas outras.
Contudo, assim que os olhos conseguiram coragem e se abriram, eles viram o João bem de perto. E, àquela distância perceberam a carita de bons amigos que tinha o passarinho. O sabiá, zeloso com a menina, passou bem suave uma de suas asas por detrás da pequena cabeça dela e a levantou com uma gentileza bonita para que ela pudesse beber um pouco da gota d’água que, com a outra asa, o amigo-sabiá oferecia.
“Beba um gole de água para ficar mais calminha e ganhar fôlego, borboletinha.” Disse João. E, assim fez a borboleta menina. Percebendo, à medida que a água descia pela goela adentro, que desaparecia todo o medo dela. Apesar de Valéria ainda não o saber, naquele momento uma nova amizade se fazia.
João sentou-se ao lado da borboleta e esperou um pouco para ver se ela lhe dizia algo. Afinal, era a primeira vez que ele iria conversar com uma borboleta e aquilo o deixava muito nervoso mesmo. Mas, como nada saía da boquinha da menina, ele decidiu se apresentar.
“Olá. Meu nome é João. Qual é o seu?” João fez a tal pergunta e ficou a olhar para a nova amiga a espera da resposta que demorava muito a sair. Tanto demorava que o pássaro já imaginava se ela havia compreendido a sua pergunta. Talvez as borboletas não falassem a mesma língua dos pássaros e ele, que na escola não havia estudado outros idiomas, não sabia uma palavra de borboletês. “Que problemão seria aquele, não?” matutava o sabiá.  Foi daí, no meio da cisma, que João ouviu: “Eu me chamo Valéria. Muito prazer!”
“Sim, sim, o prazer é todo meu.” respondeu João apertando a mão-tamanho -miniatura da amiga. “Desculpe-me se te assustei, não tive a intenção. Mas..., é que te vi ali sentada tão tristonha, tão pensativa e... E eu achava que para uma borboleta era impossível ficar triste porque vocês são tão bonitas. O que há de errado Valéria?”
Valéria olhou-o mais curiosa ainda, mais do que tudo na vida, ela não imaginava que um bicho grande como aquele se importaria com ela. E, por isso, quis dividir com ele aquele segredo pesado que andava apertando seu peito há muito tempo.
“Sabe o que é João.” Começou ela. “Eu queria muito conhecer o mundo, sair daqui do meu jardim para ver tudo o que existe por aí. Só que eu sou uma borboleta muito pequena e não nasci para isso porque minhas asas não têm a força necessária para tal aventura. Queria tanto ser como as borboletas monarcas que voam muito, muito longe. Já até sonhei ser uma delas e passar sobre lagos, florestas, montanhas e nem sei mais o quê. No meu sonho vôo tão longe... Mas isso não é para mim.”, suspirou ela, “tenho que ficar aqui. Conhecer no máximo umas poucas ruas, casas e jardins que ficam perto daqui.”
João apertou os olhos como fazem meninos danados quando têm idéias fantasticamente boas e malucas e, com as asas na cintura gritou: “Tive uma idéia, eu já sei! Vamos nós dois nesta aventura pelos céus. Eu sou pássaro, não tão grande quanto o gavião. Eu sei. Mas posso voar bem e carregar-te não será problema. Faremos a viagem por partes, um pouco a cada dia: hoje aqui, amanhã ali. E, tcharam, um dia acordamos no Japão, se quisermos. Que tal, quer viajar comigo?”
Os olhinhos de Valéria arregalaram-se tanto à medida que João falava que, ao final, pareciam ter dobrado de tamanho. Ela e seus olhos não se continham de tanta alegria e, iluminada, a borboleta menina abraçou o novo amigo já sem medo algum. Algo lhe dizia que poderia, sim, confiar nele e que seu sonho realizar-se-ia afinal.
“Você me ajudaria mesmo, João? Posso confiar? Vai mesmo fazer esta viagem comigo?” perguntou apressada a amalucada borboleta voando ao redor de João. “Claro!” riu-se o sabiá. “Pode confiar e, além do mais, eu também andava a procura de uma aventura; e esta sua me parece genial. Vamos conhecer o Mundo!” exclamou João.
“Xiiii..., será que a minha mãe vai deixar?” lembrou Valéria já meio amuada. E até que ela tinha razão para a carita preocupada, pois, sua mãe era muito brava.  “Vamos lá pedir para ela. Eu te ajudo” ofereceu-se o amigo. Assim, com toda a coragem de volta para seu corpo, sorriu Valéria dizendo: “Vamos logo, então!”
E, assim partiram os dois em direção a casa dela.


domingo, 4 de dezembro de 2011

Sócrates a elegância e genialidade em campo


Bola de futebol...é um utensílio semivivo,
 de reações próprias como bicho,
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcias de mãos.

1954 - 2011 (04.12.11)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1° de Dezembro (e todos os outros dias)

Amor não machuca nem mata, mas a falta de cuidados e de informação pode magoar muito mesmo

O beijo

 

Um beijo não é apenas um beijo


Um beijo não é apenas um beijo
E é por isso que putos e putas
As pessoas mais puras abaixo do céu
Não o dão à toa
Um beijo não é apenas um beijo:
É uma promessa
É um deslumbre
É um assombro
Devastador
É a verdade que jamais poderá ser escrita ou falada
Tal como o teu amor
Um beijo nunca será apenas um beijo
Muito menos se for o teu e o meu

Poema de Carlos Nobre - in Algodão Uma falaciosa Noção de Intimidade

as palavras mais belas que já ouvi para descrever o beijo,
ainda mais se for meu e teu