domingo, 6 de março de 2022

Uma nova velha guerra

 





Uma nova velha guerra

 

Vladimir Putin, desde 1999, governa a Rússia de uma forma ou de outra. Seja como primeiro ministro ou presidente, Putin, de cima de seus parcos 1.68 de altura, tem conseguido, de maneira pouco clara e muito perigosa para todos os seus opositores, com violência e mentiras, manter-se no poder à moda dos grandes mafiosos italianos; ou melhor, dos grandes mafiosos russos.

Há anos ouvimos muito falar do poder e do dinheiro dos russos pelo mundo. Dinheiro vindo não se sabe bem de onde e tampouco como. Dinheiro sujo, dinheiro de sangue, dinheiro violento que alimenta uma grande parte da riqueza mundial. Dinheiro grande no futebol, em grandes empresas de energia e comunicação, em museus e academias de artes.... dinheiro, muito dinheiro.

Bilionários amigos de Putin que, como ele, enriqueceram rapidamente depois do final da União Soviética em 1991, são estrelas entre homens de negócios e governos sem que muito tenha sido questionado num mundo que procura abafar qualquer murmurinho sobre a vilania dos homens que vestem ternos muito caros e desfilam com seus iates e jatos.

O dinheiro governa o mundo como sempre, ou como nunca dantes. E quem não o tem não é considerado como gente, como cidadão, sobre este planeta. Putin, e sua megalomania, (como em tantos outros governantes apegados a seus cargos a psicopatia deste senhor é óbvia) sonham há tempos com uma Grande Mãe Rússia mais uma vez.

 Aliás, anda muito em moda ouvirmos esta baboseira pseudonacionalista da boca dos governantes com poucas ideias e muita ambição. Homens e mulheres gananciosos que perceberam o quão fácil ainda é manipular mentes parcas com um discurso nacionalista, populista e vertiginosamente barato. Afinal, o que são o Mr. Trump e o Senhor Jair?

Seja lá como for, ou porque for, temos tolerado a “excentricidade” de muita gente em nome do dinheiro. E tudo parece muito bem até que um dos malucos megalomaníacos de plantão resolve abrir suas asas e mostrar as garras.

Putin que precisa manter sua popularidade e poder, de maneira torta como sempre, andava muito incomodado com a vontade ucraniana de unir-se à União Europeia. União que iria ameaçar a sua grandeza e resolveu trucar. Invadiu a Ucrânia com a pior das intenções e por motivos particulares e vis. O mundo arregalou os olhos e caiu em si. Vladimir não é de se brincar e, até onde ele irá é a dúvida que paira pesada feito chumbo no ar.

Uma nova velha guerra está por cá mais uma vez; mais uma vez movida pela ambição de poder de poucos. Mais uma vez nós, os civis quase cidadãos, estamos a sofrer e, feito moscas, vamos morrer.

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