domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Paixão

 

Nesta semana celebramos, ou melhor, o Mundo celebrou o Valentine’s Day, o dia dos namorados para todos menos nós. Neste dia celebra-se o amor e a amizade, data da morte do Bispo Valentim, assassinado por desobedecer ao imperador Cláudio II e casar secretamente os apaixonados. Neste Dia de São Valentim, muitos anos depois, um fato único me chamou a atenção mais do que tudo, e me mostrou a força e a importância da paixão em nossas vidas.
Neste dia 14 de Fevereiro nasceu Cecília, filha de meus queridos amigos Luís Fernando e Fernanda. A pequena foi desejada, como todas as crianças o deveriam ser, e aguardada com todo amor que podemos imaginar. E, com seu nascimento, vemos o amor gerar vida mais uma vez. Cecília está viva porque seus pais se amam e eu, particularmente, não imagino nada mais belo e fantástico para se fazer na vida. Como parte da força criadora da natureza, mas não por acidente ou por simples instinto, nós, seres humanos, geramos vida porque assim o desejamos. E, felizmente ou infelizmente, desta vida seremos sempre cativos; criadores apaixonados por suas criaturas.
Como todos dizem: Depois do nascimento de nossos filhos nunca mais seremos os mesmos. E eu, apesar de não ser mãe, creio piamente nisto, pois que a vida ganha motivos e razões nunca dantes imaginados. Com as crianças embarcamos em nossa mais perigosa e generosa aventura, assistimos o aparecimento de uma nova alma. Vemos uma nova vida aparecer, crescer, aprender e descobrir o mundo. Presenciamos a formação de um novo indivíduo que evolui a passos largos diante de nossos olhos e temos, pela primeira vez, a consciência de nossas primeiras descobertas. O mar visto pela primeira vez com toda a sua imensidão azul. A primeira vez que alguém vai ao cinema ou ao estádio de futebol. O doce sabor e a textura da arenosa pêra ou do enlouquecedor brigadeiro pela primeira vez. O medo e o estranhamento do primeiro beijo. Tudo enfim. Todas estas pequenas e grandes descobertas e aventuras esquecidas de nossas infâncias, nós revivemos com nossos filhos, afilhados e sobrinhos e, por isso, nós sentiremos muita saudade quando a infância deles chegar ao fim.
Não há como negar: sentir, amar e apaixonar-se pelas pessoas e pela vida são coisas fundamentais para toda e qualquer pessoa. Não nascemos para estarmos sozinhos, nem para o medo ou a racionalização completa de nossos atos. Se assim o fosse, com certeza não estaríamos aqui. Então, dêem todos os beijos e abraços possíveis, até que os braços e a boca fiquem exaustos. Vamos aproveitar nossa viagem com toda a intensidade até o fim. Que este é certo, um dia virá. Apaixonem-se!

Agradecimentos especiais e...
...Um beijo e um abraço eternos de tão longos aos meus amores incondicionais: Dedé, Lucas, Gigi, Pedro e Diego. Vocês têm me dado os mais belos momentos desta vida, meus filhos do coração.
¡Bienvenida Cecília!

Um comentário: