domingo, 29 de abril de 2012

Meu café


 


Se tudo tem começo, meio e fim,

se tudo, tudo mesmo, é assim.

Quero saber onde anda o tal fim deste sentimento,

deste amor perdido e forte, sem sorte.

Amor feito café, vício de todos os dias,

que quando me falta traz dor de cabeça,

tristeza azul, mal estar.

Amor feito música, que me faz cantar,

a me encantar com seu ritmo, seu jazz.

Mas que vez ou outra me faz sensível a chorar,

sozinha e sentida, num canto qualquer

deste mundo a rodar.

Se tudo, tudo mesmo, tem que terminar,

quero saber onde termina este tempo.

Quero saber quando eu verei chegar o tempo novo,

o tempo em que eu já não queira mais,

com tanta sede, o meu café toda manhã

sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário