Abrir 
mão 
de 
ti 
é como fechar os olhos diante do mar para nunca mais abrir.
É não tomar sorvete no verão, 
e deixar de ouvir a canção
que mais
se gosta.
É sentir-se, 
                  de
repente, 
com mais de cem anos e não compreender onde a vida dobrou, 
errada, 
uma curva...
                                                                                Tão torta assim.
Abrir mão de ti,
para
mim
ainda me soa tão estranho quanto um Mundo completamente nu
de sons,
e me parece
que 
sem 
ti
eu abro mão 
de 
m
i
m.

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