sábado, 8 de agosto de 2015

A filhinha do Papai



O dia dos pais não existiria sem as mães, e disso todo mundo sabe. Mãe é mãe e ponto final. É aquele ser humano incomparável que nos acolhe em qualquer situação, para quem sempre corremos, aquela que recebe os presentes mais bonitos e a maior parte dos beijinhos. E para todo mundo que tem mãe, porque infelizmente há aqueles que não a tiveram (ou têm) por algum motivo, não se faz necessário explicar a importância desta figura. O mundo pode pertencer aos homens, mas os filhos, sejam eles meninos ou meninas, pertencem às mães. Elas são geniais!

Então, aos pobres dos pais sobra a figura de coadjuvante de luxo. O pai é aquele que não está em casa quando somos pequenos, pois, geralmente é quem trabalha mais. Ele é a pessoa que briga conosco, os filhos, com mais freqüência por conta das notas na escola, das saídas noturnas, do dinheiro gasto, dos namorados e de todo o etc. e tal que se possa imaginar. Sem a sutileza materna, o pai torna-se o monstro insensível que não nos compreende nunca durante uns dez anos mais ou menos; pelo menos.

Contudo, a verdade, é que depois que termina a adolescência compreendemos que os pais sentem-se os responsáveis por todos nós, pela família inteira, e esta é uma responsabilidade grande demais. A maior delas. Eles nos protegem, nos dão uma casa e tudo que há nela. Eles nos provêem tudo o que precisamos e, no final das contas, toda a braveza apenas significa que eles se preocupam conosco o tempo todo e não sabem muito bem como lidar com tudo isso sem se estressar. Somos, (filhos e mamãe), a vida dos nossos pais.

Bom, talvez a minha idéia do que representa o pai seja antiga e irreal para muita gente.  Mas foi sempre assim para mim. Bem ao padrão da família modelo da minha infância, eu tive um pai bravo que não precisava de palavras, pois bastava o seu olhar para que meu irmão e eu ficássemos bem quietinhos. Ele foi a pessoa que me disse não mais vezes na vida e quem odiou, do fundo de seu coração, o primeiro rapaz que eu apresentei como meu namorado até aceitar que o tal menino era quase bom o bastante e podia estar ali ao meu lado.

Amamos nossas mães e pais com igual intensidade e de formas diferentes porque se mãe é mãe, pai também é pai, e ninguém poderá substituir qualquer um deles nunca.  Quando adultos, como nossos pais já o sabem há muito tempo, nós (os filhos) por fim compreendemos que eles também são a vida da gente. E este é um tempo muito bom. Bom, eu, por minha parte, até hoje adoro ser a filhinha do papai; a sua menina. E ele é, até hoje, o homem a quem eu mais amo e em quem eu mais confio; meu eterno herói sem capa ou espada.

Por isso, vai aqui um beijo cheio de carinho ao meu pai (e à Mima também), aos meus amigos que são pais, e ao meu irmão que é um pai bom demais da conta para o Nico e para a Vitória. (Tatinho, tenho muito orgulho do pai que você é.)


Feliz Dia dos Pais!

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