domingo, 27 de junho de 2021

Sobre aquilo que não entra na minha cabeça

 



Sobre aquilo que não entra na minha cabeça

 

Depois de tantos anos vividos por mim, há fatos que não me entram pela cabeça a dentro. Por mais que eu tente, falta-me o sentido, a razão e a lógica para compreender como algumas ideias nascem, crescem e florescem nas mentes de muitos. Como e por que há tantos, tão experientes como eu, que acreditam em historietas muy mal contadas? Como não percebem aquilo que é óbvio? O que se passa na cabecita daqueles que simplesmente não querem ver o mundo como ele é? Medo, desespero, uma grande dificuldade cognitiva? Sei lá!?

Entre as coisas que simplesmente não consigo entender estão:

1. A absurda crença de que exista uma superioridade genética entre nós. Pois não, não há. Será que esse povo já ouviu falar de um tal de homo sapiens? Pois é, cada um de nós, seja lá quem formos (brancos, negros, amarelos, vermelhos, mestiços e etc. e tal) temos nossos defeitos e qualidades. Temos todos a capacidade para a genialidade e a bestialidade. Basta termos a chance para tal, pode apostar.

2. Como existe uma extrema direita cristã? Alguém já explicou para eles que Cristo não era branco e, ainda por cima, era judeu? Já?

3. Os terraplanistas! Kkkkkkkkkkkkkk... Como pode, meu Deus?????? Onde vivem? O que comem? Ou melhor, que droga eles usam para viver numa alucinação como essa 24/7?

4. Como alguém, dono de todas as suas faculdades mentais, pôde chamar de mito ao Sr. Jair Bolsonaro, um ser humano que tem muito de ser e pouquíssimo de humano? Das duas uma: ou o brasileiro realmente não sabe o que significa a palavra mito ou... ou anda com as ideias turvadas depois de tanto roubo e descaso, de tanta coisa errada que acontece por cá. Será?

a.       Para clarear: mi·to (latim mythos, -i, fábula, do grego mûthos, -ou, palavra, discurso, coisa dita, conto, história, narrativa, ficção) substantivo masculino

1. Personagem, fato ou particularidade que, não tendo sido real, simboliza não obstante uma generalidade que se deve admitir.

2. Coisa ou pessoa que não existe, mas que se supõe real.

3. Coisa só possível por hipótese; quimera.

4. Crença construída sobre algo ou alguém; mitologia: o mito da Fênix.

5. Ocorrência ou ação extraordinária, fora do comum, normalmente excessiva e deturpada pela imaginação ou pela imprensa.

5. Por que ainda há tanta gente que se preocupa com a opção sexual dos outros, principalmente, daqueles que eles nem ao menos conhecem? Para mim interessa-me apenas a opção sexual de quem sexualmente me interessa. Não deveria ser assim para todos, não?

6. E, principalmente, por que todos os torcedores de outros times preocupam-se tanto com a vida do meu Timão? Ah, não. Isso eu, como corintiana, entendo muito bem. Quem não gostaria de ter nascido corintiano?!?! Kkkkkkkkkkkkkkkk... brincadeirinha desta que adora provocar. ; D

Brincadeiras à parte, essa foi uma semana difícil, de um mês difícil, de um ano... Ah, que ano! Se a vida tem sido difícil para todos no mundo, imaginem só, os outros, o que anda a vida dos brasileiros.

Tem sido penoso e deprimente ser brasileiro no momento que, além de Covid-19, temos o Seu Jair e sua prole do mal no comando, o Lula da Silva, outro ser “mitológico”, querendo voltar ao comando, os Renans Calheiros da vida pululando, não apenas em Brasília, com seu coronelismo moderno, e uma desigualdade social gigantesca que nos assola enquanto engorda a olhos vistos.

Pois, não tem sido fácil ser brasileiro. Falta inspiração e sobra “piração”, então, brincar um pouco com a lógica das coisas sem lógica para mim, pareceu-me saudável. Pelo menos para mim.

 

Beijinhos à base de muito café e vinho tinto para todos!

Posto que pensar que mais de 500.000 brasileiros estão mortos à toa é de enlouquecer. Já que a grande maioria dessas mortes não teria ocorrido, bastaria termos governantes com retidão de caráter e somarmos a isso um pouco de bom senso, empatia e seriedade de nossa parte.

 

 


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