segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dias Cinzas


Dias cinzas sem nenhum fino raio de sol
Têm estado aqui,
morando no meu quintal.
Há flores, pássaros e frutos,
mas a luz não vem.
E eu,
que preciso do calor para viver,
estou como as folhas,
a morrer.
Morrer de saudade da claridade,
da  luminosidade,
da vida que o teu som me dá.
Estou tão pálida por fora
como por dentro e já nem sinto
direito
se realmente bate o coração cá no peito.

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