domingo, 6 de abril de 2014

Sete

 

Há sete anos ganhei um presente, um dentre alguns dos mais caros que ganhei pela vida; Pedrão nasceu. Há sete anos tornei-me madrinha, e esta é uma felicidade que pode parecer tola para muitos, mas que para mim teve e tem um significado especial. Não sou mãe, não serei mãe nesta vida, já está decidido por mim e por Deus (pois assim fizemos com que as coisas se dessem). Então, ter ao meu pequeno a chamar-me de madrinha tem um significado especial para mim por ser o mais próximo à maternidade que eu chegarei nesta vida.

É verdade que me tornei mãe de faz-de-conta com o Lucas, minha primeira paixão nesta vida, aquele que vi crescer e que me fez compreender o que é sentir a felicidade de ter um pequeno a segurar minha mão para sentir-se completamente seguro. Depois dele vieram Gigi e Fábio Antônio que juntos, hoje, formam o trio de filhotes-adolescentes que me assombra e encanta. Ando a lutar com a ideia de que muito em breve haverá uma barba feita em seus rostos ou que o corpo de menina terá desaparecido por completo. Difícil isso. Contudo, vez ou outra, eles ainda vêm em busca da minha mão; e isso é muito bom. É genial.

Amanhã, dia 07 de Abril de 2014, meu Pedro completa sete anos e, por mais que eu queira evitar, não há como não perceber que ele não é mais o meu bebê. Já não cabe mais no meu colo de jeito algum, sobra Pedro para todos os lados quando ainda teimo em acomodá-lo nos meus braços; Pedro cresceu. Cresceu e mostra-se um rapazinho inteligente, simpático, pensativo e dono de uma criatividade incomum. Pedro cria mundos todos os dias e eu me admiro com as estórias que ele cria cheia de orgulho. Sou definitivamente babona!

Amo meu Pedro, e com ele aprendi que aos filhos amamos de maneira igualmente intensa apesar de eles constituírem-se em amores completamente diferentes. E como brinco, a sério, os pequenos são a garantia d’alguma sanidade nesta nossa vida, e eu não me imagino sem meus pequenos e não tão pequenos assim. Fábio Antônio, Lucas, Giovana, Pedro, Diego, Bianca e Nicolas são, sem sombra alguma de dúvida, o meu porto seguro, a minha felicidade incondicional e a garantia de que as benzodiazepinas não são necessárias nesta vida.

De presente de aniversário, ao meu Pedro desejo que a fantasia nunca saia de sua vida, que ele cresça saudável e feliz, e que seja o que quiser nesta vida. Eu, de minha parte, garanto que sempre estarei aqui para apoiá-lo e ajudá-lo, incondicional e apaixonadamente. Amo-te muito, meu Pedrão! Mais do que a todo mundo (como você gosta de ouvir).


Feliz aniversário meu afilhado, meu filho do coração.







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