domingo, 20 de julho de 2014

Doce




O sal era doce,
pois que o doce em seu interior sempre houve.
Bastava percebê-lo.
Bastava fazer o que deveria ser feito para o ver,
para sentir o mais doce que o sal pode ser.
Bastava fechar os olhos, cerrá-los, e saber.
Saber os sorrisos, e ouvir.
Ouvir do coração que sussurra o apressado compasso
de  um homem menino e seu mundo comum e,
divinamente,
particular.
Um mundo que é tão real do lado de lá
quanto o é do lado de cá.
Mundo imaginado e construído de sons,
lindos sonidos cheios de monstros, santos e fadas.
Sons mundanos e sagrados, o mais real no mundo do homem menino,
são o segredo d’alma,  da alma dele,
da alma minha.
Basta fechar os olhos para ver,
para saber: o sal é doce.





Há par mais certo nesta vida que o músico e a bailarina?
Ao menino que trouxe música para minha vida,
feliz aniversário.

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