terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O Amor



O Amor

O amor não tem cor, cheiro ou jeito certo para ser. Ele independe de raça e credo, e não tem idade; é atemporal. Não interessa quem somos, o nosso jeito e o lugar onde nascemos, porque nacionalidade e gênero não definem a forma como o amor deve acontecer. Ele apenas deve acontecer infinitas vezes pelo tempo que tivermos a respirar sobre a Terra onde vivemos.

O amor, na verdade, é profundamente simples: ele é bom e não há porque evitá-lo ou negá-lo. É algo belo e singelo como as canções de Cartola e todas as coisas boas que saem sem preconceitos e medos da alma da gente. Amar é querer bem ao outro sempre, e o sofrer e o egoísmo nunca deveriam fazer parte deste sentimento.

Porém, (e é uma chatice isso de sempre haver os “poréns”), somos seres complicados por natureza e, sendo assim, complicamos o amor que sentimos, e aquele que as outras pessoas sentem, por conta dos nossos medos e receios. Criamos regras sem sentido e razões irracionais com o intento de regulamentar algo que não requer norma, modelo ou prescrição. Somos mesmo muito pedantes e intransigentes quando queremos; e sem querer.

Por isso, vale lembrarmo-nos de algumas regras que deveriam ser lei nessa terra de meu Deus. Regra 1:  Só podemos nos preocupar com a vida alheia se for para cuidar bem de quem está ao nosso lado; para perturbar não vale, tá? Regra 2: Aceitar ao outro como ele é não é um favor que se faz por outrem, mas sim, simplesmente, compreender que a beleza da vida reside no fato de que somos diferentes e que são exatamente essas diferenças que trazem graça e cor para a existência de todo e qualquer ser. Regra 3: Carinho, beijos e abraços nunca, e em tempo algum, são demais e podemos e devemos dá-los para quem quisermos. Ninguém tem nada com isso, ok?

E apesar de ainda faltar muito para eu aprender a amar toda a gente, porque sou eu também complicada demais. Amo a muita gente concomitantemente porque amor para mim não mingua quando se divide, “au contraire mon amour”, ele multiplica-se e cresce. Amo aos meus amigos, aos meus amores, aos meus filhotes e a minha família profundamente e sempre. E não sei viver sem eles por perto porque a saudade é sentimento que me invade a miúde e com várias formas e qualidades.

Um abraço sem fim aos meus amores desta vida. Obrigada por tudo que me dão e por me aguentarem tão rabugenta como eu sou. Amo-vos muito!


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