O sal de além mares
Em silêncio morto à moda daqueles que já não existem
fica o gosto, o des-gosto, deitado em leito atlântico, 
plácido como a pátria que um dia foi dos teus,
com seu grito sufocado por tanta água
do mar salgado de Fernando e suas lágrimas,
deste teu sal ático que adoça meus pensamentos.
Queda-se quieto o gosto 
Que dantes ignorou a força da razão, 
do tempo e da distância,
a crer, 
doidivanas e cego, 
no sabor deste mar
cheio das lágrimas 
lusitanas.
Ao homem mais encantador que já conheci, o sal desta vida, vai este poema.
Feliz Aniversário meu Preto.

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