Antes os danados da tua boa não saiam
 Arre que erres teimosos!
Pois, apesar de torcer
e retorcer
                    a 
língua 
em ensaio repetitivo,
dela erre nenhum saía.
E então, (numa semana qualquer)
de repente...
amanheceram todos eles prontos
saindo da garganta a tocar o céu da boca
que sorriu-me com a beleza
da nova façanha.
E você fez vibrar como louca,
tal cobra assanhada e as cordas do violão
esta tua linguazinha. 
Lá estavam todos os erres
há muito aguardados por mim.
E eu, que ainda não estava pronta, inteira,
deixei de ser  quem sou 
definitivamente
para ser para sempre
a MadRinha.
a Pedro, que me ensina como ser (fada) Madrinha

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