quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

2018



2018

Estamos às vésperas de um ano novo. Lá vem 2018 a dizer-nos ao que veio em poucos dias, e a primeira coisa que me assombra é perceber que já são 18 anos deste século onde a relatividade do tempo parece-me uma realidade mais concreta.   Tudo acontece rápido demais e, ao mesmo tempo, em alguns casos, os minutos arrastam-se feito lesma preguiçosa. Conectados numa rede infinita via Wi-fi sabemos de tudo o que se passa no mundo quase que instantaneamente e, contudo, não conseguimos resolver nossos problemas mais rapidamente. Não senhores.

Vivemos um tempo de guerras eternas, crises econômicas sem fim, e de um retrocesso antidemocrático mundial mais assustador do que qualquer filme de terror. Haja alho e galho de arruda para afastar assombração nesses tempos nos quais as posições mais extremistas parecem ser a melhor solução para muitos. Ave cruz virge crispim, como diria a Céu. Não tem dó de mim.

Pois, apesar dessa impressão horrorosa de que a humanidade está a dar passos para trás, a verdade é que há muita gente boa por aí; e por aqui também. O negócio é não darmos tanta importância àqueles que se acham gente importante na vida, e olharmos com mais cuidado e atenção aos que estão do nosso lado. E se olharmos direitinho, não há como não ver, há muita gente boa no pedaço. Gente de coração gigante, gente altruísta, gente que está sempre disposta a nos apoiar, a ajudar.

Sendo assim, e apesar de toda a porcaria que aconteceu no velho 2017, o fato é que se olharmos com mais cuidado, de perto e bem divagar, podemos ver que a humanidade não está assim tão perdida, e nem o nosso tempo. Apenas andamos a dar poder e importância demais às pessoas erradas.   E isso sim, isso devemos mudar.


Então, que venha 2018 e que nele eu tenha mais tempo para dar atenção a quem realmente merece: à família, aos amigos; aos meus queridos. Que este ano novo tenha mais sorte que os anteriores e que não possamos estragá-lo muito antes que chegue ao seu fim. Oxalá!

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